terça-feira, 18 de outubro de 2016

Período e Local do Estágio



O estágio de observação de língua inglesa, ocorreu no Centro Educacional Carneiro Ribeiro Classe IV, localiza-se na Rua Saldanha Marinho, n° 194, no bairro da Caixa D’água, em Salvador/BA, que tem como valores: O Compromisso, a Transparência, A Participação, a Criatividade e A excelência. Missão oferecer uma educação de excelência aos alunos, assegurando um ambiente criativo e inovador, contribuindo para a melhor condição educacional. Visão voltada a ser uma escola de referência pela qualidade dos serviços prestados, mantendo um excelente nível de desempenho dos alunos através de uma ação participativa comprometida e transparente. 

O início da observação foi em 04/10/16 com previsão de termino em 29/11/16, no turno matutino. Abaixo algumas fotos da escola.


Entrada para o corredor que da acesso as sala de aulas




Biblioteca da Escola


Antes de iniciarmos a observação, tive um período para conhecer o ambiente escolar, as instalações, os professores e funcionários. A escola é bem arejada e iluminada em sua área externa, porem as salas são quentes e desconfortáveis, não existe porta praticamente em todas as salas. Os banheiros são limpos, mas de vez em quando estão entupidos. A escola tem a seguinte estrutura básica: sala dos professores, da direção e vice direção. Possui sala de multimídia, além de biblioteca e um amplo estacionamento. Não possui quadra de esportes, as aulas de esporte são feitas mediante cronograma na Escola Parque. Possui ainda uma cozinha onde são feitas e distribuídas as merendas escolares e um refeitório. A escola é monitorada por câmeras de segurança.




Mini Aulas


         Dando continuidade ao meu portfólio de estágio de língua inglesa, apesar de estar no estádio de observação, tivemos uma aula na faculdade superinteressante, sim interessando por que eu e mais duas colegas que a elaboramos. 
        A turma foi desafiada pela nossa professora Gina, a criar mini aulas, com plano de aula (planejamento) e exercícios. Com essa prática, pude verificar o quanto é trabalhoso pensar uma aula, os métodos que serão utilizados naquela aula, o planejamento a ser feito, enfim. Além de ter um super feedback, pois a minha professora nos avaliou, e meus colegas também puderam nos avaliar.

       Um método que tentarei levar para minha sala de aula um dia. Vou postar aqui algumas fotos da minha apresentação e das outras equipes.

        Nossa mini aula foi sobre Simple Present na Afirmativa.

Eu e minha equipe.


Abaixo as fotos das demais equipes







sábado, 15 de outubro de 2016

Planejamento de Aula

Assim como é de suma importância o professor saber dos métodos de ensino, para verificar qual deles melhor se adapta a sua turma, o planejamento é ainda mais, pois sem o planejamento como o professor poderá aplicar algum tipo de método?

Nessa aula pude observar o quanto é importante planejar as minhas aulas. Entrar numa sala de aula de qualquer forma, sem antes ter planejado aquela aula, para mim não condiz com a ética profissional de um professor e é levar o ensino de qualquer forma. NÃO É PARA ISSO QUE ESTOU ME FORMANDO. Nessa aula pude refletir mais a respeito da responsabilidade com as minhas aulas, pensando numa sequencia lógica do aprendizado dos meus futuros alunos, além de me organizar como profissional.

Mas o que seria planejamento? Planejamento nada mais é do que pensar e organizar a ação pedagógica para alcançar os objetivos propostos, tendo como principal função garantir a coerência entre as atividades e as aprendizagens que pretende proporcionar.


Uma das ferramentas mais importantes de um professor é o Plano de Aula, é um instrumento norteador para que o professor possa pôr em pratica na sala de aula todos os métodos planejados e expostos no plano de aula.

     Níveis de planos:


      Da escola / instituição: documento global, orientações gerais.


      De ensino: tarefa a ser desenvolvida no ano / módulo, dividida em unidades sequenciais.


      De aula: desenvolvido para uma aula, ou conjunto de aulas; caráter específico.


     Os planos devem:
                           •      articular-se à prática,


      ser refeitos e revistos,
                           •      servir de instrumento para reflexão e avaliação



Em síntese planejar é:


     •      É antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto;


      É uma atividade que orienta a tomada de decisões da escola e dos professores em relação às situações docentes de ensino e aprendizagem, tendo em vista alcançar os melhores resultados possíveis;


      É um processo de racionalização que articula a atividade escolar e a problemática do contexto social.

Métodos de Ensino de Língua Estrangeira

Uma ferramenta de suma importância, para podermos refletirmos como estamos dando as nossas aulas, são os métodos de ensino. Com essa informação poderei observar qual método o professor que irei observar esta aplicando. Além de poder estudar qual o melhor método para poder aplicar no estágio supervisionado II ou métodos, além de levar esse aprendizado para a minha vida profissional.

O professor ao motivar e estimular o aprendizado dos seus alunos, utiliza-se de estratégia de ensinos que chamamos de métodos. Foram desenvolvidos ao longo do tempo vários tipos de métodos de ensinos. Não existe assim um método perfeito, ou melhor do que os demais. O professor deve ter conhecimento dessa variedade de métodos e de acordo com sua turma aplicar aquele que se adapta melhor naquela turma. Podendo também adaptar utilizando partes de vários métodos, caso seja necessário. Vejamos alguns dos métodos.

I - O método da gramática e tradução (AGT)

      Objetivo: construir uma frase, entender um texto ou apreciar um autor pela explicação na língua materna (LM) do aluno.

II - Método direto (AD)

      Objetivo: aprender a LA através da própria LA; A LM nunca deve ser usada na sala de aula;

III - Método Audiolingual (AAL)

      língua é fala, não escrita; língua é um conjunto de hábitos; ensine a língua, não sobre a língua; a língua é o que os falantes nativos dizem, não o que alguém acha que eles deveriam dizer; as línguas são diferentes.

IV - Método Silencioso (Silent Way)

      Aquisição linguística: através do raciocínio, alunos descobrem e formulam regras sobre a língua aprendida; Professor: incita sua percepção, provoca seu raciocínio, com seu “silêncio”,  obriga os alunos a se ajudarem mutuamente; Objetivo:  expressão do pensamento, percepção e sentimento dos alunos e Fichas com cores, ou sinais que representem sons ou palavras são constantemente usados.

V- Community Language Learning

      Importante: reações físicas, instintivas e vontade de aprender entre si; Professor: deve um bom relacionamento comunitário na classe; sempre alerta para a necessidade de apoio que seus alunos têm com relação a seus medos e inseguranças na aprendizagem; Alunos: Sempre bem informados quanto ao que deve acontecer em cada atividade, com o controle da interação /são constantemente convidados a dizer como se sentem e o professor deve ser capaz de compreender suas reações; Aprendizagem lingüística: visa à comunicação e expressão de idéias e A cooperação, e não a competição deve ser incentivada.

VII - Método Natural

      Objetivo: desenvolver a aquisição (uso inconsciente das regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso consciente).

VIII – Total Physical Response

      Foco: na aprendizagem prazerosa da língua; Atividades divertidas e engraçadas, movimento corporal é um grande recurso para ajudar na compreensão; Alunos: repetição de comandos com posterior demonstração e Apresentação das estruturas, após seu domínio: leitura e escrita.

IX -Abordagem Comunicativa (AC)

      Aprendizagem: centrada no aluno. Tendo como propósito, uma intenção comunicativa, uma necessidade de transmitir informação, de estabelecer vínculos e conviver de maneira solidária e harmoniosa com os outros;  Professor: papel de orientador, interesse nos anseios dos alunos, encorajando-os a participação e acatando as sugestões e Habilidades: trabalhadas de modo integrado , não existindo ordem de preferência na apresentação das mesmas ( ouvir, falar, ler, escrever e compreender)

X - Participatory Approach

      Método Paulo freire (Ensino de Línguas): levantamento do universo vocabular dos alunos; Pressupostos: afetividade, conscientização, liberdade e critica; Professores e aprendizes : aprendem e ensinam em comunhão; Leitura: capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento; Objetivo: possibilitar o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais.

Agora é verificar qual desses métodos indicados melhor se adapta a turma de língua estrangeira e que venham as aulas!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Vídeos Ministrados na aula de Estádio Supervisionado do Curso de Letras

Dando continuidade as nossas discussões sobre o estagio e também sobre o papel do professor de língua inglesa. Foram abordados no curso de Letras, três vídeos bem interessantes.

O primeiro foi um vídeo do Pateta – Professor também é gente, bem interessante, pois faz uma abordagem sobre os métodos utilizados pelos professores nas suas aulas. O professor tem que acompanhar o “ritmo” da turma, estamos em plana contemporaneidade e não podemos deixar de lado, por exemplo, os smartphones que os alunos levam para sala de aula. Devemos sim, fazer uso dessa ferramenta a nosso favor, revendo assim nossas metodologias tornando a aula mais motivada e produtiva. Link: https://www.youtube.com/watch?v=pRUl6lpjggE
O segundo foi um vídeo foi uma parte do filme – O Substituto

 O filme aborda temas extremamente impactantes e que nos leva, professores, a refletir sobre o nosso papel numa escola, tudo haver com as nossas reflexões até aqui. Tenta retratar a realidade escolar vivida nos tempos de hoje, tanto pelos educadores, como os diretores e os próprios estudantes. O nosso papel como educadores, porque por mais que a situação esteja ruim e isso o filme deixa bem claro, é nos empenharmos cada vez mais, para fazer com que nossas aulas sejam as melhores possíveis. Recomendo e muito o filme.
O terceiro é último vídeo passado na aula, foi uma palestra com o educador Mario Sergio Cortella - Qual a postura ideal do professor.
Nesta palestra pude ter uma ideia do perfil que o profissional de educação deve ter. O professor nos dias de hoje é aquele que transmite conhecimento, mas é humilde e estar sempre em busca de novos aprendizados, atualizado, em busca sempre de um crescimento profissional. Estou de acordo, quanto Cortella diz que para ser um bom professor é fundamental ser dedicado no que se faz, ser um agente integrador de conhecimentos, trocando experiências e sendo inovador, aquele que parou de se atualizar será considerado ultrapassado e não terá como fomentar um melhor resultado no ensino/aprendizagem dos alunos. Link da palestra: https://www.youtube.com/watch?v=UxOl7my1VdA
Que venham os cursos de especialização, mestrado e afins!!! Sempre temos o que aprender e ensinar uns aos outros.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Papel do professor frente à situação do ensino de língua estrangeira no Brasil

Por que o ensino de Língua Estrangeira nas escolas regulares brasileiras não é tratado com a devida importância?

Segundo os PCN’s a maioria das propostas de ensino de LE no Brasil diz privilegiar uma “abordagem comunicativa” da língua. No entanto, o que se observa é que os exercícios e a própria concepção de avaliação contempla apenas os aspectos gramaticais e formativos da língua. O documento ainda cita que as justificativas para o não cumprimento do que se propõe a ensinar são: “falta de materiais adequados, classes excessivamente numerosas, numero reduzido de aulas por semana, tempo insuficiente dedicado à matéria no currículo e ausência de ações formativas contínuas junto ao corpo docente” (BRASIL, 1998, p.24).
Com a minha vivencia em sala de aula, através do estagio de observação, estou podendo constatar justamente a não aplicação do que dizem os PCN’s, as aulas são apenas aplicações de conteúdos gramaticais, tornando as aulas monótonas e “chatas”. Existem problemas, existem inúmeros, porém cabe ao professor tentar mudar, criando novas abordagens de ensino, como por exemplo, dinâmicas, para incentivar o aprendizado de língua estrangeira. Um aluno que conclui o ensino médio sabendo se comunicar em uma língua estrangeira, tem perspectivas maiores de conseguir passar num vestibular e/ou de conseguir uma colocação no mercado de trabalho do que o aluno que sai do ensino médio com essa deficiência.
O papel do professor de língua estrangeira (LE) no ensino regular no Brasil possui inúmeros desafios e segundo os PCN’s, talvez o maior desafio do professor de LE seja, desenvolver um trabalho escolar que vise a incorporar os conhecimentos dos alunos à nova disciplina e ampliar as oportunidades de acesso a outros conhecimentos, culturas e realidades.
É saber utilizar os conhecimentos prévios dos alunos criando assim uma atmosfera de interação social entre os alunos e o professor, ampliando assim o aprendizado. O professor assume o papel de mediador do conhecimento levando os alunos a reflexões e ao entendimento do papel que a (LE) irá ter em seu aprendizado e as oportunidades que ela irá proporcionar, criando um interesse, ou melhor, uma motivação a mais para os estudantes de (LE), tornando o processo de aprendizagem mais prazeroso e eficiente. Claro que não podemos deixar de lado os níveis sociais que cada aluno possui, cabendo ao professor identificar e ajudar a este aluno na sua construção de pensamento/resposta.

Com pude verificar que fica a cargo do professor de LE, analisar de como esta sendo o rendimento dos seus alunos, refletindo maneiras de aprimorar seus métodos de ensino/aprendizagem, para um melhor aproveitamento das aulas por seus alunos. Levando sempre em consideração as desigualdades sociais existentes em cada sala de aula, e atuando como agente facilitador do aprendizado, deixando claro tanto para seus alunos a até mesmo aos seus colegas de profissão da importância de se ter conhecimento em uma (LE).
Fonte: http://www.uel.br/revista/prodocenciafope/pages/arquivos/Volume3/ALEXANDRE%20STEIN.pdf

domingo, 9 de outubro de 2016

A identidade do Professor de Inglês por Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva (UFMG)

Para Vera Paiva, o professor de inglês deveria ter, além da consciência política, bom domínio do idioma (escrita/oralidade) e solida formação pedagógica com aprofundamento em linguística aplicada. Existe esse professor porem de forma bem reduzida. E esses profissionais que possuem esse perfil, adquiriram através de seus esforços, pois a academia não aprofundam o conhecimento na área especifica de aprendizagem em Língua Estrangeira (LE) e sim apenas sobre a língua.

Em seguida ela traz dois grandes grupos de profissionais que não se enquadram no perfil citado no parágrafo anterior, são os profissionais que possui uma fluência oral e que tem uma escrita ruim, e o outro grupo dos profissionais formados no curso de Letras que possui pouca oportunidade de aprender o idioma e precária formação pedagógica. Esse quadro é traçado pela Vera Paiva no Estado de Minas Gerais. Concordo, pois se um estudante de língua estrangeira, tiver como fazer um intercâmbio, por exemplo, terá uma desenvoltura muito melhor na oralidade do que aquele que não teve essa mesma oportunidade, até porque aqui no Brasil o inglês ensinado nas escolas públicas é um inglês instrumental.

Em seguida a autora Vera Paiva, relaciona alguns mitos que são comuns aos professores de inglês, como: A escola secundária, especialmente a pública, não é competente para ensinar língua estrangeira “não sabem nem português, para que aprender inglês” isso nada mais é do que um preconceito vigente contra as classes sociais. O curso livre é o lugar para se aprender língua estrangeira, outro mito, pois a classe pobre não tem condições de financiar um curso livre, apenas a leite. Sem equipamento audiovisual é impossível desenvolver um bom curso, basta usar a criatividade, até porque tiveram pessoas que aprenderam o inglês antes destes equipamentos. A LE é importante apenas para os alunos que irão para faculdade o curso secundário tem o foco do aprendizado para o vestibular, tornando assim o curso de língua inglês maçante e desestimulante. O material didático é o grande responsável pelo insucesso das aulas o professor não deve se ater apenas ao livro didático, ele deve trazer outras fontes para a sala de aula, transformando as suas aulas mais criativas e dinâmicas.

Mas quais são os conflitos desses professores de língua inglesa?

O Grande conflito trazido pela autora Vera Paiva dos professores de inglês é ensinar uma língua que eles não falam e não tem oportunidade de praticar. O segundo são os desejos dos alunos e os objetivos do curso que são conflitantes e o terceiro diz respeito da importância do idioma.

Por fim, Vera Paiva traz uma proposta de ação para a diminuição dos problemas identificados e descritos no decorrer desse artigo, como por exemplo, a educação continuada dos professores, reformulação dos currículos, dentre outros.

Contudo vejo diante da leitura deste artigo, do resumo aqui transcrito e também com base nas reflexões em sala de aula, pude observar que o professor de língua inglesa possui um desafio maior do que, os desafios já conhecidos que é ser um professor no Brasil. É ultrapassar as barreiras discriminatórias, é ultrapassar a falta de investimentos e ainda o próprio despreparo principalmente no que se refere a práticas pedagógicas. Investir no ensino/aprendizado de língua inglesa na escola pública é de suma importância para o desenvolvimento do país, é investir em futuros profissionais, que serão bem preparados e competitivos no mercado de trabalho, contribuindo assim, para a diminuição de uma das maiores manchas que nosso país carrega que é a desigualdade social, é dar ao estudante da periferia a mesma oportunidade de que um estudante de classe alta esta tendo. Mas isso não será possível se não houver um investimento sério nos profissionais de língua estrangeira, uma mudança na metodologia de ensino e aprendizado, um aumentando a carga horaria, dentre outras medidas que venham contribuir para a mudança desse quadro que vivemos nos dias de hoje.