segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Papel do professor frente à situação do ensino de língua estrangeira no Brasil

Por que o ensino de Língua Estrangeira nas escolas regulares brasileiras não é tratado com a devida importância?

Segundo os PCN’s a maioria das propostas de ensino de LE no Brasil diz privilegiar uma “abordagem comunicativa” da língua. No entanto, o que se observa é que os exercícios e a própria concepção de avaliação contempla apenas os aspectos gramaticais e formativos da língua. O documento ainda cita que as justificativas para o não cumprimento do que se propõe a ensinar são: “falta de materiais adequados, classes excessivamente numerosas, numero reduzido de aulas por semana, tempo insuficiente dedicado à matéria no currículo e ausência de ações formativas contínuas junto ao corpo docente” (BRASIL, 1998, p.24).
Com a minha vivencia em sala de aula, através do estagio de observação, estou podendo constatar justamente a não aplicação do que dizem os PCN’s, as aulas são apenas aplicações de conteúdos gramaticais, tornando as aulas monótonas e “chatas”. Existem problemas, existem inúmeros, porém cabe ao professor tentar mudar, criando novas abordagens de ensino, como por exemplo, dinâmicas, para incentivar o aprendizado de língua estrangeira. Um aluno que conclui o ensino médio sabendo se comunicar em uma língua estrangeira, tem perspectivas maiores de conseguir passar num vestibular e/ou de conseguir uma colocação no mercado de trabalho do que o aluno que sai do ensino médio com essa deficiência.
O papel do professor de língua estrangeira (LE) no ensino regular no Brasil possui inúmeros desafios e segundo os PCN’s, talvez o maior desafio do professor de LE seja, desenvolver um trabalho escolar que vise a incorporar os conhecimentos dos alunos à nova disciplina e ampliar as oportunidades de acesso a outros conhecimentos, culturas e realidades.
É saber utilizar os conhecimentos prévios dos alunos criando assim uma atmosfera de interação social entre os alunos e o professor, ampliando assim o aprendizado. O professor assume o papel de mediador do conhecimento levando os alunos a reflexões e ao entendimento do papel que a (LE) irá ter em seu aprendizado e as oportunidades que ela irá proporcionar, criando um interesse, ou melhor, uma motivação a mais para os estudantes de (LE), tornando o processo de aprendizagem mais prazeroso e eficiente. Claro que não podemos deixar de lado os níveis sociais que cada aluno possui, cabendo ao professor identificar e ajudar a este aluno na sua construção de pensamento/resposta.

Com pude verificar que fica a cargo do professor de LE, analisar de como esta sendo o rendimento dos seus alunos, refletindo maneiras de aprimorar seus métodos de ensino/aprendizagem, para um melhor aproveitamento das aulas por seus alunos. Levando sempre em consideração as desigualdades sociais existentes em cada sala de aula, e atuando como agente facilitador do aprendizado, deixando claro tanto para seus alunos a até mesmo aos seus colegas de profissão da importância de se ter conhecimento em uma (LE).
Fonte: http://www.uel.br/revista/prodocenciafope/pages/arquivos/Volume3/ALEXANDRE%20STEIN.pdf

Um comentário:

  1. Este resumo, contem as minhas reflexões sobre a aula ministrada no curso de Letras e do meu estágio de observação.

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