terça-feira, 16 de maio de 2017

Aprendizagem x Notas

AULA DIA 13/02/2017.


Iniciamos as aulas de estágio com a professora Gina apresentando a disciplina, através do cronograma e da ementa, explicando como iriamos desenvolver o estágio durante esse primeiro semestre. A professora também nos aconselhou a ver logo a escola onde iriamos fazer o estágio, o quanto antes para não termos surpresas em abril.

Logo depois, ela nos apresentou o novo TCE – Termo de Compromisso do Estágio e pediu para a líder da sala, passar uma lista para acolher nossas assinaturas para emissão da apólice do seguro.

Após essas explicações, iniciamos a aula com um vídeo muito interessante do Charlie Brown sobre notas vejamos abaixo:






É bem assim, a nota é algo que realmente preocupa nós alunos, porém não deve ser o alvo do estudo. O que devemos ter em mente é o aprendizado, as notas passam, porém, o aprendizado não, ele fica e fica para sempre.
É esse tipo de mentalidade que nós futuros professores temos que passar para nossos alunos, o valor da aprendizagem.


A professora Gina disse logo a gente que a aula hoje seria cheia de informações, “Vamos lá a noite é uma criança”!

Neste momento da aula a professora Gina, levou para nós algumas fabulas de animais para podermos refletirmos sobre o papel de todos, estudantes, professores, diretores e comunidade, junto a escola. Os tempos são outros e a escola, que é formada por pessoas, não pode ser fechada ou trancada em modelos antigos e sem muito aproveitamento.

Levando para nós professores, temos que saber que cada aluno possui habilidades, e procurar identifica-las para podermos utilizar métodos que melhor se enquadre na sala de aula, um exemplo, seria o trabalho em grupo, pois cada aluno que compõe o grupo vai participar utilizando suas habilidades transformando o processo de ensino/aprendizagem bem mais eficaz e harmônico, fazendo com que todos os agentes participantes saiam ganhando.

Dando continuidade aula a pró Gina nos trouxe um tema muito importante e creio que muitos terminam não dando uma certa atenção, é sobre a Escola e Currículo Didático.

A humanidade hoje, vive num contraponto entre duas sociedades: a sociedade disciplinar, que resume tudo entre certo ou errado, tem que seguir aos modelos estabelecidos, ou seja, voltada para formação de especialistas. Temos também a sociedade de desempenho, que visa a produtividade, é saber falar em público, saber negociar, é dar conta de várias demandas.

Essa “pressão” por resultados vem gerando no decorrer dos tempos uma sociedade depressiva, ansiosa, angustiada, e nossos alunos não estão fora desse contexto, eles estão pressionados a dar resultados, são as ditas metas. Mas é possível esquecer tudo isso que acabamos de falar e ser feliz nas escolas?

Vejamos o vídeo Felicidade é aqui e agora de Clóvis Barros Filho.



Onde há vida, ali está a felicidade.  É através dessa concepção que nós professores temos que ter para levar para sala de aula. Não existe escola perfeita, mas podemos mudar esse modelo que a maioria das escolas/professores adotam, talvez não consigamos mudar toda a escola, mas se levarmos a sério alguns alunos poderão sim mudar, cabe apenas a nós queremos plantar essa semente.

A escola hoje transita entre a sociedade disciplinar e a sociedade de desempenho, então o que pode ser feito para tornar essa escola possível? Ser positivo, ser um agente de transformação social, utilizar da estratégia da máquina simbólica (nada mais é do que o professor, se tornar marcante na vida do aluno, algo como inspiração), ter afeto. Esta última é de suma importância, pois não basta para nós professores sermos cheios de títulos, precisamos ser afetivos para nossos alunos.

E quais seriam os novos desafios da escola? O grande desafio da escola nos dias de hoje, é o desafio da reinvenção. É está sempre em busca de novos modelos de ensino, nunca fique repetindo a mesma aula, procure trazer coisas novas, aprender com os erros e acertos de nossos colegas professores para desenvolver melhor as nossas aulas, ou seja, participar das redes de cooperação e com isso partilhar novas ideias de sucesso ou não.

Depois dessas explanações sobre a escola a professora Gina, nos trouxe a metáfora da luz, da luz do conhecimento, da sabedoria, da criatividade, mostrando o quanto é importante o conhecimento e a vontade de fazer, tudo podemos fazer basta querer.





Esse dia de aula foi cheio mesmo de informações e a professora Gina, também abordou sobre o assunto Currículo Didático.


O currículo didático, possui vários sentidos, dependendo muito da concepção de educação da escola. Então o currículo refere-se não apenas ao conteúdo programático de um assunto, mas sim do programa total de uma escola. O currículo deve buscar atender ao máximo das habilidades dos alunos e por esta razão deve ser revisado sempre. Não é fácil fazer um currículo que atenda a todos, mas temos que chegar o máximo que pudermos. Um tipo de currículo que é muito importante é o oculto. É tudo aquilo que os alunos aprendem que não está no planejamento, mas é de suma importância, exemplos de temáticas é cidadania, solidariedade, violência.

Tem também o currículo real e o oficial que é aquele que está regulamentado no papel. Já o real é o que se faz na pratica do dia a dia, em conjunto com o oficial, exemplo, adversidade religiosa.

Por fim a professora pediu que lêssemos um material sobre currículo didático e que apresentássemos, dividiu o material em tópicos, ficando eu e minha equipe com o tema: Conceitos Básicos de Currículo.
Trabalho sobre currículo: Conceitos Básicos
Currículo corresponde a um conjunto de ações a serem desenvolvidas em prol do desenvolvimento do ensino/aprendizado escolar, mas para se colocar em prática e atingir os objetivos deve-se levar em consideração as condições reais no qual o projeto vai ser realizado, exemplo, a estrutura escolar, a realidade da comunidade em volta da escola, etc.
Neste século há duas vertentes do campo do currículo a construção de modelos de desenvolvimento curricular, e na compreensão do currículo escolar como espaço conflitivo de interesses e culturas diversas.
Modelos de desenvolvimento curricular
Nesse texto, Ralph Tyler se propõe a “desenvolver uma base racional para considerar, analisar e interpretar o currículo e o programa de ensino de uma instituição educacional”. A base racional proposta pelo autor centra-se em quatro questões fundamentais que, uma vez respondidas, permitem a elaboração de qualquer currículo ou plano de ensino:
Que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir?
Que experiências educacionais podem ser oferecidas que tenham probabilidade de alcançar esses propósitos?
Como organizar eficientemente essas experiências educacionais?
Como podemos ter certeza de que esses objetivos estão sendo alcançados?
A primeira pergunta de Tyler encaminha a resposta aos dois primeiros elementos dessa estrutura: objetivos e conteúdo; a segunda e a terceira nos permitem definir orientações didáticas e ordená-las seguindo os princípios de coerência horizontal e vertical; e a quarta, aponta para os procedimentos de avaliação dos programas implementados. O modelo curricular sobre o qual se assentam os PCN foi elaborado pelo psicólogo espanhol Cesar Coll e tem uma lógica muito próxima das preocupações de Tyler.   
Para Coll, a elaboração curricular deve ter em conta a análise da realidade, operada com referenciais específicos:

·         sócio-antropológico, que considera os diferentes aspectos da realidade social em que o currículo será aplicado;
·         psicológica, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do aluno;
·         epistemológica, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do saber tratadas pelo currículo;
·         pedagógica, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em experiências prévias.
Observa-se que, para cada área curricular, Coll propõe que sejam definidos objetivos finais, blocos de conteúdo e orientações didáticas para as atividades de ensino e avaliação.
Segundo Coll, os níveis de concretização são níveis decisórios acerca das questões curriculares. Assim:
O 1º nível de concretização é aquele em que são definidos desde os objetivos gerais do ciclo até as orientações didáticas para os professores, passando pela definição de áreas, pela formulação de objetivos para essas áreas e pela seleção dos conteúdos de cada área por ciclo.
O 2º nível de concretização diz respeito à temporalização e sequenciarão dos aprendizados ao longo do ciclo. Uma vez que os objetivos tenham sido distribuídos no tempo, os conteúdos selecionados devem ser analisados e sequenciados, de acordo com os seguintes passos estabelecidos por Coll:
1º - identificação dos principais componentes dos blocos de conteúdos;
2º - análise das relações entre os componentes e estabelecimento de estruturas de conteúdos;
3º - estabelecimento da sequenciação com base nas relações e estruturas estabelecidas.
O 3º nível de concretização diz respeito aos “diferentes programas de ação didática em função das características concretas das diversas situações educativas”.
Para Coll, conteúdos são “o conjunto de formas culturais e de saberes selecionados para integrar as diferentes áreas curriculares em função dos objetivos gerais da área”. Para selecionar os conteúdos, deve-se buscar responder à seguinte questão: Que conteúdos devem ser levados em conta na área curricular determinada para que o aluno adquira, no final do ciclo, as capacidades estipuladas pelos objetivos gerais da área?
O conjunto de conteúdos assim selecionados pode ser subdividido em:
a) fatos discretos, conceitos e princípios;
b) procedimentos;
c) valores, normas e atitudes.
Acompanhando a listagem de conteúdos e os objetivos de cada área, o projeto curricular deve apresentar um resumo das opções didáticas e metodológicas, assim como os procedimentos para a avaliação da consecução dos objetivos gerais das áreas por ciclo. No caso do modelo proposto pelo autor, esses procedimentos de avaliação devem seguir os princípios do construtivismo, opção pedagógica assumida por Coll.





Vamos dar Aula!!!!

Começou o estagio de regência de Língua Inglesa, porém antes de começar a contar das novas experiências vividas na escola, vamos começar a relatar como foram as aulas na Unijorge, com a Professora Gina. Estágio propriamente dito só em abril.

Uma foto da galera!